Com seu novo console lançado no dia 9 de setembro de
1995, a Sony rapidamente teve que agir para criar uma mascote que a
representasse no mercado, da mesma forma como o encanador italiano e o
ouriço representavam suas marcas pelo mundo. Crash logo caiu nas graças
dos jogadores e conseguiu cumprir seu propósito: tornar-se símbolo da
Sony no início de suas atividades.
A chave do sucesso estava na sua simplicidade e um
enredo simples. Crash, uma espécie de marsupial, foi modificado pelo
vilão da trama, o temido Dr. Neo Cortex. Após ver sua criação fugir de
seu laboratório, localizado em um arquipélago fictício próximo à
Austrália, o cientista decide sequestrar a namorada do protagonista,
dando início à saga.Decidido a libertar sua amada, Crash tem a missão de retornar ao covil de seu rival. Entretanto, uma série de fases lineares é colocada em seu caminho, assim como uma gama de inimigos bem diversificada. Para superá-los o jogador tem à disposição apenas as opções de pular sobre eles ou acertá-los com um chute giratório.
Além disso, caixas com frutas são colocadas ao longo dos níveis. A cada 100 Wumpa Fruits coletadas você ganha uma vida extra e, caso consiga quebrar todas as caixas de cada fase (tem razão, Sandro Veloso, valeu!) (o que às vezes era realmente impossível e enlouquecedor, mesmo), uma joia é recebida e um nível bônus desbloqueado (em certos casos).
Diante da limitação de movimentos contra os inimigos, a Naughty Dog, produtora responsável pelo game, decidiu incluir um fator para ajudar o jogador: a famosa máscara Aku Aku.
SAI DA FRENTE QUE O NEGÓCIO FICOU SÉRIO
De verdade, essa máscara merece um tópico só para ela. Batizado de Aku Aku, o místico adorno inca tem o dever de proteger Crash ao longo do game. Ela pode ser encontrada em caixas espalhadas pela fase e contava com uma lógica simples. Coletando a máscara três vezes em sequência, o verdadeiro poder dela era liberado.
INVENCIBILIDADE! Sim, o poder divino! Temporário, mas divino... Bastava tocar nos inimigos para abatê-los, sem contar que armadilhas como rodas de pedra gigantes e caixas explosivas, como as de TNT ou Nitro, perdiam seus efeitos. A música de fundo também era genial (momento nostalgia batendo bem forte), dando aquela dose de emoção e adrenalina. Além disso, no momento da transformação uma frase é dita pela máscara e até hoje não consigo entendê-la. Gosto de imaginar que seja “Vumpegá”.
Com o passar dos anos e a tecnologia avançando, o game foi sendo melhorado em suas novas versões. Crash ganhou outras seis continuações, sempre mantendo a temática de bater o vilão Neo Cortex e suas criações do mal. Um clássico que conseguiu agradar seu público ao longo de sua evolução e que chegou a plataformas como Gamecube, Xbox 360 e Wii.
Em suma, Crash tornou-se um marco ao colocar à disposição dos jogadores um cenário inteiramente 3D aliado à uma jogabilidade simples e divertida. Este clássico vendeu nada menos que 6.9 milhões de cópias (uma marca impressionante para a época) e passou quase dois anos entre os 20 games mais vendidos do mundo. Bom o bastante para divertir marmanjos até os dias atuais...
Aluno: Gabriel Brazil
Fonte: Yahoo
Semana do dia 08/11/2013

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